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Aumento da taxa Selic não preocupa setor imobiliário a curto prazo


A taxa Selic, Sistema Especial de Liquidação e de Custódia, é um sistema administrado pelo Banco Central, no qual são negociados títulos públicos federais. A taxa média registrada nessas operações diárias equivale ao valor percentual da taxa Selic.





Em outras palavras, a taxa Selic representa os juros básicos da economia brasileira, que tem como objetivo principal realizar o equilíbrio da inflação no país, sendo um dos elementos centrais da estratégia de política monetária.


A principal estratégia política para manter a inflação em um patamar ideal é influenciar a quantidade de dinheiro que circula na economia, de forma que, quanto mais recursos estiverem disponíveis, maior a demanda por produtos e serviços; e, consequentemente, a subida dos preços.


Dessa forma, quando a economia está aquecida e os preços começam a subir, a Selic é elevada, ficando mais difícil tomar crédito, pois os juros ficam mais altos, desestimulando o consumo e ajudando a controlar os preços.


O mercado imobiliário também acompanha o aumento da taxa Selic, visto que os reajustes têm grande impacto no setor a longo prazo. Atualmente, a taxa tem o valor de 6,25% ao ano, ainda apresentando um cenário favorável ao mercado, uma vez que a taxa ainda está em um bom patamar, gerando um cenário positivo.


Segundo especialistas, após o último reajuste da Selic, houve uma subida na taxa de crédito imobiliário e, por isso, seja provável que não haja novos aumentos do financiamento. Contudo, havendo novos aumentos da Selic, pode ser que haja um novo reajuste na taxa de crédito imobiliário.


Além disso, no setor de investimentos, os fundos imobiliários e o financiamento de imóveis são impactados pela alta da taxa de juros, modificando as condições de compra e venda do setor imobiliário.


Por fim, resta ressaltar que o cenário ainda permanece favorável e a contratação de crédito imobiliário continua crescendo, de modo que o conselho dos experts da área é de que, ainda que haja um aumento da taxa, o mercado imobiliário não deverá puxar o freio de mão, não sendo o momento ainda para estacionar já que os números não chegaram aos dois dígitos.

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Por Maria Clara Rocha Terencio

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